28 de jul. de 2010

Qual o nome da Arte contemporânea?

"Com a imagem, entramos em uma nova etapa histórica que tem, para a humanidade, grandes repercussões sociais, intelectuais e religiosas. Passamos vertiginosamente de uma civilização verbal para uma civilização visual e auditiva”. (GUTIERREZ, 1978, p. 15)

Quando as pessoas falam de "Arte Moderna", usualmente pensam num tipo de arte que rompeu de todo com as tradições do passado e tenta fazer coisas que nenhum artista sequer sonharia realizar em tempos antigos. Mas a questão passa a ser mais complexa, pois nesse período os artistas se conscientizaram do problema "estilo", e sempre que o assunto era debatido, começavam a experimentar e a desencadear novos movimentos que usualmente adotavam um novo "ismo" como grito de guerra.

Essa nova abordagem fez-se sentir em muitas partes do mundo mas em nenhuma de modo mais constante do que nos Estados Unidos da América, onde o progresso tecnológico era bem menos estorvado pelo peso das tradições. Para mim, a maior prova disto, é a concreta arte sobre a crítica, dos norte americanos Jasper Johns, Roy Lichtenstein, Robert Rauschenberg e Andy Warhol, artistas do movimento Pop Art.

Eu acho que a arte moderna, é como o poema que escrevemos e no fundo não se irá interpretar objetivamente. A crítica que nasce no fundo de cada aura, leiga ou não, é a impressão que se levará ao infinito que ousaram tentar expressar em tela, tantos artistas.

Para mim, a fotografia é o maior veículo de expressão da arte coetânea... E as referências em décadas antigas, e o saudosismo de épocas em que não vivemos, é um típico modo de pensamento de insatisfação que permearam sempre as mentes artísticas das mais antigas. Portanto, não estou dentro do grupo que busca um realismo fotográfico, que busca a assimetria natural das imagens não manipuladas.

Para mim, arte é tudo aquilo que se olha e sente ao mesmo tempo -e é preciso ser algo subjetivo ou indefinido, ou não é arte. A moda e a arte chegaram a um ponto em que a maior fuga é a reformulação através de coesões que passam muitas vezes despercebidas. A agitação do mundo moderno se deleita quando deparada ao mundo das imagens que expressam ainda algum sentimento que foge do materialismo do mundo real.

Os sonhos, os "ismos", os gritos de guerra à presente falta de amor no mundo, são expressados pelas imagens do atual cotidiano, que tem buscado, ainda que com photoshops e roupas usadas, fazer um revival de épocas não tão distantes (como os anos 60, 70, 80).
Esse é o meu post de hoje. Um tanto quanto dadaísta, com pensamentos aleatórios, mas cheio de intenções intrínsecas, nos verbos e nas fotos!

A COLLECTION OF INSPIRATION:

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We shade it...

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Fly away from here...

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Notredame in my Dreams...

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I am a bird without wings, but with big dreams...

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The highest flight is in our hands.

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The incredible imagination...

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I'm a weird Pig;

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Rum!

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Rush...

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Alternative forms of escape;

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The only thing that i see in expoacre!

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Andy Warhol

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E nós? Em que período estamos, além da contemporaneidade? Não temos rótulos ou para além disto, não possuímos identidade?
Arte Clássica, Arte Grega, Arte Cubista, Arte Pop, Arte Moderna; Cada período da história é marcado por um momento social, cultural, econômico e paradigmático. Alguém sabe me dizer como se chama o momento atual? Sou uma leiga ou parei no tempo. De fato não temos grandes feitos além da conscientização da sustentabilidade... E hohoho! Que momento!


Hey, Boy!


É notável a volta do esteriótipo masculino em que se sobrepõe a Linha tênue entre o masculino e feminino. Os rostos de anjo bem no estilo garoto delicado, beirando inclusive a feminilidade, foi algo bem visto nos desfiles da última Paris Fashion Week. Mas convenhamos que, um cara barbudo parece mais agradável?


Definitivamente para mim um rapaz com as linhas do rosto mais delicadas que as minhas me traz uma estranha sensação. hahaha! Beleza de homem para mim não é algo estável. Ele não precisa ser lindo, mas precisa ter algo marcante, como um nariz grande, olhos verdes, um sorriso bonito, ou mesmo um piercing. E a moda? Vamos a ela. Os homens de Paris conseguem sempre aquilo a que se propõem. Cabelos lindos, raspados ou não. Brincos, piercings, tatuagens e ultimamente roupas sem tanto exagero. O equilíbrio é o ditado, e as peças permitem que o corpo se tornem parte da própria produção.

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26 de jul. de 2010

Sobre as Intervenções na Rua Pernambuco...


Olá, pessoas! Hoje eu quero falar um pouco sobre o urbanismo da capital do Acre, e sobre as intervenções artísticas que estão cada vez mais presentes nas ruas.

Como bem sabemos, o nosso trânsito tem sido afetado pelo crescimento da cidade que não foi planejada assim como maior parte das cidades brasileiras, para suportar o crescimento automobilístico desenfreado que se estende trazendo péssimas consequências ao nosso solo bem como ao ar e o próprio território em visão global de desmatamento e pavimentação quase já totalizadora. A prefeitura em conjunto com o Detran e a Ciatran têm projetado reestruturações nas ruas e avenidas ao longo de alguns anos, na tentativa de proporcionar mais segurança aos pedestres e motoristas em geral.

No dia 16 de julho foi entregue a mais recente obra de intervenção, que mais do que dobrou a pista da rua Pernambuco, oferecendo calçada e ciclovia. Para esta rua, em especial, quis fazer o post de hoje. Pois, duas características do planejamento me chamaram atenção:

Em primeiro lugar, como estudante de arquitetura e urbanismo e cidadã consciente dos valores ambientais, fiquei muito feliz com a preservação das imensas árvores ao longo da pista que se implantou posteriormente. Frondosas e certamente centenárias, as árvores trazem não só aspectos positivos como a melhoria microclimática e diminuição da poluição, mas também uma beleza inegável e energias naturais maravilhosas.

A esse aspecto ao qual se propuseram os planejadores da alteração do sistema viário, devo salientar, que é uma questão ainda pouco vista em Rio Branco, pois, é expressivamente notável a falta de arborização das nossas ruas. Ao contrário do que se pensa em regiões sulistas, Rio Branco não possui cobras e árvores em demasia, o que me pareceria ainda mais satisfatório do que o calor que junto às causas naturais e geográficas, afetam-nos pela pavimentação talvez não adequada a região e desmatamento irremediável.


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24 de jul. de 2010

Um Clássico Acreano: Country Club & Expoacre.


Hoje, em Rio Branco, começa a Expoacre. Considerada a maior feira de negócios do Acre, é um momento em que toda a população é movida por um estilo country já tradicional na cidade. É nesse momento em que as mulheres usam suas botas, chapéus e blusas xadrezes, para se adequar ao clima dos rodeios, cavalgada e exposições agropecuárias que acontecem em aproximadamente 9 dias. Por este mesmo motivo, o uso de botas aqui em Rio Branco fora da época de Expoacre, é bem pouco considerado, e quem usa como eu, sabe bem que não somos muito felizes com os comentários sobre o calçado que tem sido o maior HIT no meu closet desde 2007.

Voltando, pois, ao assunto Expoacre, decidi fazer um post hoje sobre alguns editoriais lindos bem no clima Country Club, para dar umas dicas -se é que precisam- às mulheres acreanas que, por acaso, passem pelo ZebraTrash hoje, antes de encarar o quilométrico engarrafamento para a exposição, ou após a cavalgada, que já deve ter começado há horas.

O seguinte editorial é Vogue França. Mostra como usar as tendências do momento dentro do estilo country, sem fugir sobremaneira da proposta, a qual compõe chapéus puro feltro, couro, cós alto boca de sino e batas bem no estilo setentinha. As transparências aparecem como referência, mas impera ainda o xadrêz, o jeans, couro, crochê, metal envelhecido e a aposta do momento: o veludo, bem na influência dos tecidos nobres.

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22 de jul. de 2010

Palette of browns

Assim como o artista elege cores, formas, texturas, estampas, eu seleciono as minhas entre o que está disponível por aí. A escolha de uma roupa não precisa se pautar por ela ser ou não tendência, mas por combinar ou não comigo. Por isso eu encaixo o que gosto na minha história e em cada um dos meus dias. Escolho combinar novas formas com velhas peças, escolho levar lição de tudo e não só notar detalhes, mas guardá-los na memória.

cold


"Moda é arquitetura: é uma questão de proporções." [Coco Chanel]


Para não começar a minha escrita com uma referência usual de palavras como “magnífico”, “lindo” ou “explêndido”, ao inexplicável trabalho de Har Lee Chau, eu prefiro usar um tipo de onomatopeia que pode traduzir o que eu penso: WOW! E assim, o fascínio pela arte, se assim se pode chamar sem insultar o genioso produtor, é expressado por quase nada, pois não se pode figurar uma palavra que o descreva em tamanha magnificência. Sim, eu estou realmente surpresa com a genialidade dessas peças que representam criatividade pura. Quando entrei no site de Lee, havia um sentimento de excitação para ver algo que mudaria completamente a minha ideia de calçado moderno. É tão raro encontrar alguém que rompe a barreira do mainstream de calçados... E o desafio de projetos de inovações sobre a moda são já quase impossíveis, tendo em vista que há anos se procura a mesma obra prima.

É lógico que eu não posso jogar aqui a frase dde que não viveria sem um par desses sapatos, até porque, eles mais me parecem obras de arte que servem para ser admiradas pela profunda expressão que inspira formas arquitetônicas expiradas através do viés da moda. Mas com sinceridade, eu daria bastante por um desses para simplesmente tê-lo em uma estante ou em uma prateleira de vidro exclusiva na parede do meu quarto.
Alguns dos sapatos das imagens, são na verdade, apenas protótipos. Mas seja pelo ilusório desafio de vencer a gravidade ou pelo aspecto arquitetônico que dão aos calçados, esses inusitados designers provaram que moda e arte seguem juntas em uma tênue linha de mesclas conceituais e expressivas.



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21 de jul. de 2010

Features today. 21 - 07 - 2010


Hoje, por acaso, acabei encontrando uma foto minha no site da marca brasileira C&A, bem como fui informada por uma leitora do blog através da caixa de comentários, que a última edição da coluna Bloggerstyle do site de moda holandês Fashionscene.nl é sobre mim, onde utilizaram como conteúdo para a elaboração da matéria, uma entrevista que dei para Shomara, uma jornalista de Amsterdam, há alguns meses. Enfim... Gostei muito do resultado, apesar de não ter sido informada previamente sobre a publicação.

E falando em publicação... Alguém sabe se a última edição da revista OUSE chegará em Rio Branco? Rosana Krisgue fez há algum tempo uma entrevista comigo para a revista, mas informou que houve um problema de edição, então rolou um atraso. Bobagem... Mas queria saber se alguém viu.. ;x

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When I grow up, I'm gonna marry a pretty skinny boy covered in tattoos.

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20 de jul. de 2010

Fotos do primeiro Bar.Zar!


Neste sábado, 17, estreamos no Feel Good louge, o nosso primeiro Bar.Zar. Um projeto iniciado pelo ideal de juntar às noites de Rio Branco um pouco de cultura, onde, nos bares da cidade, montaríamos nossas araras, a mesa de sebos, uma sessão de cinema com filmes antigos, e junto, a pic kup do DJ, na intenção de integrar música, literatura e moda, tudo com muito estilo e bom gosto. E foi o que aconteceu: mesmo com o frio, recebemos vários visitantes, e a nossa primeira edição foi prestigiada por amigos que aproveitaram o desconto no cardápio de bebidas e também dançaram para aquecer.

Houve uma hora em que o frio estava mais forte, e o Vinho Quente do Fell Good foi o pedido mais frequente. Todo mundo provou da bebida [até eu, que sou super fraca a alcool, e fiquei tonta com dois goles haha].

Algo interessante que vocês devem saber é que o lucro que foi gerado pelo Bar.Zar, será doado a instituições carentes; o que prova que, a nossa idéia é de curtir a experiência e oferecer a todos algo de bom, como em uma permuta de boas energias, ou melhor, de aprendizado e boas experiências.
Eu, particularmente, acabei comprando muito e vendendo quase nada, mas valeu MUITO o meu dia uSHUhsu Abaixo, algumas fotos do dia:

CHá de frutas vermelhas!

16 de jul. de 2010

Hats in my Head and Heart!


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Enquanto editava essa pic para o post de hoje sobre a frequência do uso de Chapéus nessa minha semana, lembrei de uma report. da Vogue Fr, que dava o link para a "Antologia de STEPHEN JONES"; algo super surreal e criativo.
O estilo Panamá vem sendo o meu favorito por conta do habitual clima quente de Rio Branco. Porém, nessa semana uma brisinha sulista tem nos presenteado com uma favorável temperatura, que me permite abusar do café, chás e fundue, que tanto adoro.
Comprei nessa semana um chapéu novo da Colcci, que logo pretendo postar aqui. O modelo é o clássico Coco, sobre o qual eu comentei algo Aqui.
Não tenho tido tempo para muitas fotos, então resolvi colocar essas que tirei respectivamente antes de ir para aula, para minha apresentação o banner do Projeto de Pesquisa PIBIC, e para a gravação da entrevista para a TV Aldeia sobre o Bar.Zar.
E falando em Bar.Zar, para quem mora em Rio Branco, e quer fugir da rotina do fim de semana, uma boa dica é ir ao FeelGood Lounge, no sábado, conferir as peças baratinhas e ultra vintage que estaremos vendendo, ao fundo de boa música, filmes antigos e com desconto especial nos drinks e bebidas. Confere um pouco no blog!


10 de jul. de 2010

Anna Hall :]

Acho que vocês já sabem que eu sou um grande fã de Woody Allen e a minha versão Annie Hall Brasileira, com um toque moderno, infelizmente ainda não foi absolutamente vernacular, porque eu não consigo ainda usar essas peças de forma aleatória. Os dias em Rio Branco estão absurdamente quentes e eu só posso usar camisa de manga raramente.

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A bagunça do meu quarto também não forma o melhor cenário, e certamente as fotos seriam absolutamente mais felizes se fossem feitas em Manhattan. Hahaha!

A minha apresentação na jornada francesa não foi tão desastrosa, mas ainda fui um pouco atrapalhada pelo próprio nervosismo. Essa semana ainda vai ser bem corrida, pois temos que agilizar coisinhas do Bar.Zar e também tenho a apresentação do PIBIC.

E então devo logo escrever algo melhor. Desculpem-me a bagunça que está o ZebraTrash. Estarei provavelmente mais presente no Bar.zar. Bom fim de semana, Guys!

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8 de jul. de 2010

Karl Lagerfeld Likes Clogs, But Do You?

No sábado passado, aproveitando a correria do dia e toda a inspiração "fashion" que rolou na reunião e sessão de fotos que fiz para o BAR.zar, um projeto novinho que estou fazendo em parceria com pessoas suuuper fofas, fui com minha amiga Bruna à loja Arezzo comprar o meu, há tanto tempo esperado, modelo Oxford sem salto e logo após, à loja Santa Lolla.
Eu já tinha visto no orkut da Loja de Rio Branco algumas fotos de modelos maravilhosos, mas preferia sempre atrasar a visita, temendo as mil dúvidas de "qual item levar" que sempre me ocorrem. Logo, ainda não diferente a isso, aconteceu o que menos esperava:
Vi um modelo de CLOGS super original da marca: trançado e em cores sóbrias, bem na onda da última estação.
Eu já tinha visto muitos modelos que pouco conseguiram me convencer. A própria precursora do Revival, Chanel, não foi feliz para os meus olhos.

O estilo anos 60 bem flower power/freedom, no caso da Santa Lolla, foi atenuado pela delicadeza das tiras de camurça bege, entrando na perspectiva do Glamour que Karl Lagerfeld sempre afirma sobre o modelo.
A maioria das grandes marcas fizeram suas versões. Arezzo, Chanel, MiuMiu, Guggi, Ralph Laren, Lucky Brand maddox, entre outros, mas até então nenhuma foi tão delicada.

Lógico que como muita gente por aí, eu também fiquei chocada com a volta desses tamancos. Eu, que tive dois pares de couro (um preto e um caramelo, que há menos de seis meses joguei no LIXO), quando eu ainda era adepta do estilo mais despojado e alternativo, me surpreendi com a volta arrebatadora do tamanco que há poucos anos, quando eu usava, era considerado cafona! haha
Enfim... Vale salientar que fiquei muito feliz com a versão da SL, e hesitei em não comprar.
Acabei decidindo por um modelo de Oxford que também foge bastante do convencional -o que eu já sempre espero da Santa Lola, MUITO feliz.

Eu, que já tinha os meus quatro pares de Oxford, não consegui resistir a este salto moderno e não linear.
Também pirei na bolsinha de cor "melancia" (aprendi o nome da cor com a Paula, que me atendeu:) com tachas e franjas. *Nunca imaginei que gostaria tanto de uma variação de matiz cor-de-rosa, que eu sempre odiei. ;x
E enfim... Hoje o post é total babação para a SL, que já se mostrou para mim uma referência de autenticidade em termos de versões e conceitos modelares.



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O salto meia pata torna o modelo ainda mais confortável!

6 de jul. de 2010

Tudo Blues - Alta Costura


Tal qual um movimento artístico histórico, caracteriza-se esta minha nova fase de vida, por uma ruptura com o passado. Como uma nova percepção de valores e crenças, me transformando... Em paralelo à esse desprendimento, não se pode negar o desejo que mantenho em reavaliar o passado. Mas não como fonte de criação de um novo ser, e sim como um protótipo daquilo que não quero mais.
Um novo arquétipo se cria em mim. Um novo paradigma em que busco apenas paz e conteúdo almático. Um pouco mais de amor para minha vida, porém, amor de verdade. Equilíbrio!


Desenhei essa calça pensando em aproveitar um tecido super Trash que encontrei no baú da minha mãe. Ninguém dava nada por ele e pensaram que a calça não ficaria bem. Por fim, bem como eu pensava, o corte skinny e modelagem cós alto deu super certo.
O Sapato é minha última aquisição da Arezzo. Comprei no sábado. Bolsa também Arezzo, Camafeo Gold Skill e Óculos Chilli Beans.

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Hoje, às 15:30 hr, no Anfiteatro Garibaldi Brasil, na UFAC, apresentarei um pouco do meu Artigo Cinentífico
"Da Alcova ao Salão" na Jornada de Cultura Francesa.
Desejem-me sorte! ;*


2 de jul. de 2010

♪ All we need is a glossy Vogue...


É preciso ter-se um livro as vezes, para fitar de leve a vida,
como quem a fez de um só modo todo o instante, retilineamente, de olhos vidrados!
panamá + round glasses IIIImage and video hosting by TinyPic

Hoje foi um bom dia. Gosto muito de aprender coisas novas e lidar com pessoas cheias de conteúdo e informações. Fiz bons planos para breve. E muitos deles estão relacionados aos meus estudos sobre os movimentos artístico/literários. Assisti hoje a dois documentários sobre o século XIX, onde notava-se a clara distinção entre as vestimentas padronizadas pela sociedade brasileira no Rio de Janeiro na época. O excepcional "João do Rio" além de avesso aos olhares limitados aos valores das maiores classes, foi precursor de uma análise social que ainda hoje não se faz. Porém, não entrarei em detalhes. Só quero dizer que lembrei de postar essas fotos porque no vídeo, todos os homens usavam um chapéu bem parecido com o meu. As mulheres, entretanto, usavam modelos mais variados, menos armados e mais coloridos também, assim como as roupas. João do Rio também foi abusado e mostrou muita atitude frente a sua época: enquanto todos os homens usavam preto para qualquer que fosse a ocasião, ele ousava um terno verde ou um colete cor de cereja. Lógico que era vaiado e expulso de alguns lugares. Mas continuava assim, escrevendo suas dramaturgias, suas críticas sociais e textos literários, em forma de crônicas... Nessa época sim, se podiam notar caráteres de atitude e estilo próprio, visto que para encarar os padrões articulados sobretudo socialmente, as pessoas de fato precisavam ser auspiciosas.

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panamá + round glasses I

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Enfim... sempre acabo me empolgando quando me disponho a falar sobre essas coisas.
Mas vou aproveitar para divulgar aqui que na semana que vem haverá no anfiteatro da UFAC uma apresentação de artigos sobre a "Ressonância da Belle Époque e da cultura francesa no Brasil", onde quase certo, apresentarei um artigo científico.
Estou um pouco ausente por conta dessas coisinhas, mas logo espero estar mais frequente aqui.
Beijos e bom fim de semana, guris! :]


Bolsa Arezzo; Óculos Chilli Beans; Chocolate from Italia;



Paris Menswear S2011




Eu compraria cada peça para MIMM! haha
Adoro as cores, os cortes e caimento das roupas. Tudo lindo!