25 de nov. de 2010

Ainda se fala em Pós-Modernismo

Até o século XIX, e lógico, como os fatos se repetem, até o século XX, discutiu-se sobre a Arquitetura, de forma que ela era pensada como sempre Clássica.
Compreendam: "Não for clássica, não é arquitetura, e sim, mera construção."
O fato é que o Brasil cresceu no momento em que nascia o movimento Moderno. Portanto, já se apropriou daquilo que a moda do tempo oferecera. Para nós, não há o historicismo clássico se não remontarmos um passado que não nos pertence. No Brasil, o máximo que se carrega de renascimento provém do Barroco, que foi como uma continuação natural do momento saudosista das artes clássicas, retomando os "frufrus", os muitos adereços das antigas construções.
Bem, então no Brasil, pensemos: "Arquitetura é Arquitetura Moderna. Se não é Arquitetura Moderna, não é Arquitetura. Não é entendida pelos arquitetos como Arquitetura: é construção, é sei-lá-o-quê."
Acho que é quase isso. O Brasil possui um passado curto e que reflete influencias nunca vernaculares, nunca influenciadas pela própria criação, mas baseada sempre nas descobertas e aspirações exteriores.
Não posso ignorar o tamanho do nosso recinto. Tampouco devia remeter ao estado financeiro/social deste país. Mas quando os grandes gênios são os que controem cidades como prisões a céu aberto, é tenso pensar que uma influencia maior da Terra pode provir de quem tem raiz brasileira um dia.
O academismo já nasce requerindo o Moderno. A rigor, temos referências estrangeiras. Não podemos usar o historicismo clássico também, porque assim já voltaríamos à Europa novamente: no Brasil, Clássico e Histórico é já ser Moderno. Nascemos com ele, e apenas a tradição de vermos a profissão como o desafio de criar "novos" modos de inclinar nossos caixotes, as vezes remontando as curvas do Niemeyer, as quais não aspiro, assumidamente -mas respeito quem gosta, fique claro.
Destarte, como não notar as caixinhas de habitar? São já amadurecidas dentro do nosso pensamento, sejamos acadêmicos de arquitetura ou leigos na área, todos juntos, sentimentos que nos induzem a achá-los mais interessantes que um Barroco, por exemplo, pois a moda é artifício muito convincente e o Pós-Modernismo traz aquele dinamismo que reflete essa sociedade e como em todo o resto de suas expressões, convence mais do que com teorias.
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Aos caixotes, o post de hoje. Refletindo uma leitura sobre as reflexões do Pós-Modernismo, entrevista a propósito do Artigo "Anotações sobre o pós modernismo" de Sylvia Ficher, concedida da Danilo Matoso- Brasília, 2007.

Imagens: Reprodução
(ps: nenhuma das obras acima foi concebida no Brasil.
-Mas a influência é essa. Aproprie-se! huhuh Parece que ouço, sem que nunca me tenham dito...)

4 comentários:

  1. these pictures definitely showcase some great architecture! thanks for sharing :)

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