5 de abr. de 2016

Diário de Viagem: Veneza

Postando um pouco atrasada, mas com certeza a intenção é o que vale, afinal nunca é demais saber um pouquinho sobre novas culturas e lugares. Veneza é um sonho mesmo no inverno e escolhemos exatamente um dos dias mais frios do ano para visitar a cidade mais romântica da Itália. Poderia ter sido um dia lindo de sol andando de gôndolas, mas não foi bem assim: choveu o dia inteiro, nevou e fez aquele frio chato que me resfriou imediatamente. Mesmo assim, se você perguntar se valeu, eu digo que valeu muito e que Veneza é muito mais do que imaginamos. Não é preciso andar de barquinhos para aproveitar a cidade e por isso, eu voltarei em breve para visitar essa cidade encantadora em outras estações.


Fomos de Milão para Veneza de trem. Apesar de viagens de avião serem quase o mesmo preço do trem, optamos por conhecer o caminho, afinal, estávamos entre amigos e imaginamos que curtiríamos a viagem mais demorada. Não foi como o esperado, porque coincidiu de comprarmos assentos a frente de um casal que cheirava muito mal (sério! algumas pessoas na Europa esquecem desses cuidados básicos e é bem comum você sentir aquele cheiro de pessoa que não toma banho há dias. Culpa do inverno ou não, é um costume muito estranho e desagradável).


Kayo, Pierre e eu, na estação "Milano Centrale".


A primeira vista que tivemos ao sair da estação de trem foi esta! Impossível não usar a expressão nacional para nossa imediata reação ao que vimos: "Bella!!! Molto bella!"


A cidade é realmente como vemos nas referências: é completamente cercada de água e cheia de pontes que te permitem transitar sobre os corredores por onde transitam as gôndolas.


Veneza tem uma construção linda sobre a outra. Uma prova disso é esta foto, que mostra claramente o quanto as descomedidas edificações clássicas, que criam também aqueles becos memoráveis que sempre vemos em filmes.


As moradias também são construções antigas. E dá até aquela vontade de pedir pra entrar, para conferir se vive algum personagem de época por ali, porque realmente, parece que voltamos no tempo quando estamos neste espaço.


É também a cidade do Carnaval, e por isso tem muitas lojinhas de fantasias, máscaras e souvenirs.


A Basílica de São Marcos é a mais famosa das igrejas de Veneza, Itália, e um dos melhores exemplos da arquitetura bizantina. Fica numa praça enorme (Piazza di San Marco) onde vendem os cafés mais caros que vi na vida (em torno de 10 euros, quando um café normalmente custa menos de 1).



Como vocês podem ver, as gôndolas estavam paradas nesse dia, por isso tivemos que nos contentar em apenas vê-las, cobertas, durante a chuva. O passeio de gôndola é uma das poucas coisas muito caras que encontramos na Itália. Custa cerca de 80 euros, mas com certeza vale a pena em uma estação menos fria.


Bem, é isso. A Itália é cheia de surpresas encantadoras. As cidades, tão ou mais antigas quanto Jesus, nos deixam com uma sensação de que até o ar pode contar um pouco sobre maturidade. A educação e o respeito que vemos estampados no povo de lá é muito inspirador, também. 
Nossa viagem a Veneza foi regada a chuva e neve, mas valeu muito ter essa experiência, porque definitivamente poderemos lembrar desse dia como único!
Eu indico que vocês escolham uma estação mais mediana para visitar a cidade, pois no verão ela deve ser quase intrafegável, por ser pequena e de tamanho apelo turístico. 

Se vocês tiverem interesse em conhecer algum dos lugares que compartilhei por aqui, sintam-se a vontade para me fazer perguntas. Vou adorar trocar figurinhas e contar toda minha experiência de forma mais detalhada. Beijos!!





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