Sempre tive paixão por rosas vermelhas. Lembro que quando fui escolher a decoração do meu aniversário de quinze anos, decidi que teria muitas delas espalhadas por todas as partes da festa e o meu vestido seria inspirado em uma pétala de flor -teria como o segundo vestido da noite um tubinho preto rendado, mais dramático, mas o primeiro seria rodado, com cintura marcada, delicado, acetinado e vermelho sangue, fazendo jus ao batom que sempre uso!- Além da decoração com vasos repletos de buquês de rosas por todos os lados, o bolo também teria belas rosas rubras comestíveis e até os docinhos teriam o formato de rosas. A festa foi exatamente como eu queria, com exceção dos docinhos que idealizei, haviam rosas vermelhas por todos os lados e eu, andando por lá como se fosse uma delas.
Depois disso, a minha paixão por rosas vermelhas era tamanha que, aos 16 anos, eu estava decidida a fazer uma tatuagem com uma rosa de quase 10 cm sobre a escápula direita: Horário marcado com o tatuador em Brasília, dinheiro contado, mãe ao lado pra segurar a mão, dois passos para entrar no estúdio... mas não! Eu não fiz a bendita tatuagem da rosa por um medo repentino de me arrepender aos 60 anos, quando tivesse uma família e a pele já estivesse querendo engelhar. Sei lá. Acho que teria me arrependido antes mesmo dos 20! (Para quem não sabe, ainda não tenho tatuagens e nem faço planos para tê-las tão breve).
Mas as rosas -acho que vocês concordam comigo-, em qualquer tonalidade, são de uma beleza absurda. Com tantas flores aparentemente simétricas por aí, as rosas decidiram que tem pétalas desformes e tanto faz, elas são cada uma a sua maneira e sozinhas ou em grupo, fazem meus sentidos vibrarem.
{Chego até a contar um segredo de um lado romântico meu: é que não há gesto de carinho que eu ache mais admirável do que alguém me trazer uma rosa vermelha em qualquer data não "especial".}Ahh, aposto que qualquer uma de vocês também sorriria com uma sinceridade tremenda e além de tudo, teria a energia purificada a ponto de ver-se o transparecer da alma pelo brilho dos olhos! Se vocês não, eu sim. Acho que todo mundo um dia encontra um mimetismo de amor a que se entregue. O meu é ter alguém que diga qualquer coisa com flor no meio da frase, ou me traga uma rosa, nem que seja desenhada no fim da tarde.
Acho que as flores nem sempre estão na poesia, mas a poesia sempre está nas flores. Então sempre que um poeta dispõe a palavra "flor" pelos seus versos, ele ganha meu coração, porque fez jus ao que eu disse antes. As flores são delicadas. Para adorá-las é preciso uma sensibilidade que só alcança quem adora apaixonadamente a poesia. E as rosas vermelhas parecem um pouco com um coração que desabrochou e tá bonito. As rosas na verdade, não parecem com nada que não sejam com rosas. Mas isso acontece porque elas são perfeitas criações da natureza. E eu sou fascinada pelo absurdo divino destas imagens.
Meus quinze anos já passaram há bastante tempo, mas me inspirei nas rosas vermelhas conscientemente mais uma vez. Usando literalmente algumas delas sobre a cabeça, todo o resto veio depois que a tiara ficou pronta. Com a cor da paixão, intensa e marcante, o post de hoje é também uma inspiração para o tradicional Baile do Hawaii do Rotary Club, que acontecerá no dia 30/11 em Rio Branco, no Maison Borges. Enfim, vamos as fotos?! Espero que gostem e tenham um fim de semana cheio de AMOR!
Meus quinze anos já passaram há bastante tempo, mas me inspirei nas rosas vermelhas conscientemente mais uma vez. Usando literalmente algumas delas sobre a cabeça, todo o resto veio depois que a tiara ficou pronta. Com a cor da paixão, intensa e marcante, o post de hoje é também uma inspiração para o tradicional Baile do Hawaii do Rotary Club, que acontecerá no dia 30/11 em Rio Branco, no Maison Borges. Enfim, vamos as fotos?! Espero que gostem e tenham um fim de semana cheio de AMOR!