22 de out. de 2011

Nothing, nobody...

outubro

O meu silêncio geralmente diz muito mais do que qualquer verborragia que me possa ocorrer naturalmente. Acho que é perceptível o quanto tenho falado pouco em meus posts, quando antes, eu costumava escrever de forma cíclica, mostrando minhas inspirações, meus desejos, anseios e as constantes críticas e pontos de vista -muitas vezes afetados. Mas tem acontecido, de fato, um quer que seja de niilismo, nem eu sei por que; e é algo que não me dá nenhum orgulho, pois, eu cheguei a pensar que no auge dos meus vinte anos, não me comportaria mais como a garota de nove anos atrás, que fugia de tudo ficando calada, como se isso pudesse realmente significar uma anulação de mim para o mundo e para os meus problemas.
Bem, esse post é um desabafo, talvez, mas não tão desesperado quanto tétrico. Só queria pedir desculpas por não estar sendo a Clara crítica de arte, arquitetura e moda, mas sim apenas uma autora por vezes vazia de posts que não passam de imagens - vazias - produzidas e reproduzidas por alguém que tem estado dormente. Acho que tenho regredido ao âmago da minha timidez e por isso, tenho perdido um pouco as esperanças. E perder as esperanças, bem se sabe, é peder a paixão e vice versa.
Ainda não sei de onde vem cada um desses dons divinos: paciência, coragem, esperança e tesão pela vida. Mas estou aqui, braços abertos, desejando que venha a mim uma enxurrada de energias positivas, seja dos céus ou das profundezas dos sonhos, que me ativem denovo as palavras. Algo que me impulse à poesia, ao amor, a uma primavera que se estampe a cada dia -para que assim eu a possa cantar, florida, reencontrada, enfim.

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