Manhã, junho de 2018. Cabelo assanhado, café, um brioche que não é croissant e o inexorável litígio interno entre o meu gosto agudo herdado pela poesia tétrica e o sol em escorpião que me faz ser mística, acreditar no eu superior e nas afirmações positivas. Oh, Deusa, luz infinita que há em mim como nos outros, me faz largar esse apego pela poesia que dói, já que eu não sei transcender o ego quando recordo trechos de amor dolorido! Eu queria um dia cantar poesia, mas a meditação matinal não me deixa. Calo-me. Obedeço a outra que fala alto.
Sou eu, duas em uma. E entre tantos meus diálogos internos, esqueço o fora de mim.
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