A construção é sofisticada. A banana é feita numa estrutura semi-rígida composta por uma série de anéis de bambu alinhados de modo a criar a forma pretendida, dentro dos quais serão colocados reservatórios de hélio. O conjunto é revestido exteriormente por nylon amarelo retocado com pigmentos para melhor simular a casca do fruto. No interior, dois giroscópios accionados pela acção do vento asseguram a estabilidade e um grotesco movimento em círculos - como um boomerang - que se supõe ser próprio de uma banana voadora.
Não é a primeira vez que César Saëz propõe uma intervenção deste género. Trabalhos anteriores realizados em Helsínquia, Paris, Berlim, Buenos Aires, Hamburgo, México, etc. consistem quase sempre em esculturas ou instalações em espaços públicos que abordam questões de percepção e simbolismo. Podem dizer que a banana pop é hilariante, absurda, surreal, patética, um monumento à estupidez, mas eu admito que adorei de verdade! E se o Texas é mero acaso, tanto faz...
Fonte: Obvius
Nenhum comentário:
Postar um comentário