Acordei com um ano a mais e não sei exatamente como deveria me sentir: Mais velha? Mais experiente? Mais feliz? Não sei..
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Pensando bem, eu mudei muito no último ano. Cheguei a supor que nada tinha evoluído pois ainda não alcancei as metas que tracei no ano passado. Mas talvez precisasse de um grauzinho a mais de autoconhecimento pra conseguir realizá-las. Nem tudo é fácil como eu gostaria e talvez nem sequer faz parte de um plano divino que eu realize o que “desejo”.
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Percebo que cada ano traz um aprendizado. E por mais sutis e aparentemente simplórios, eles são únicos, feitos na medida certa para a minha evolução.
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As vezes acho que sou lenta, que não sigo o passo do mundo, que não sou como os outros. E é verdade! Mas está exatamente aí a graça de ser-me.
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Porque há sempre beleza nas minhas experiências. Tem sempre algo de bom guardado no fundo que só eu posso ver.
Tipo estar pelo sexto ano seguido longe da minha família. Mas hoje, poder lembrar das festas enormes que minha mãe fazia na minha infância para comemorar meus aniversários. A reunião de mulheres durante dias fazendo doces na minha casa, a minha avó Léo decorando meus bolos… o ar de alegria que pairava ao redor da Clarinha-criança por semanas!
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Sempre valorizei de um modo surreal o meu 4 de novembro. E continuo, realmente, tendo-o como o dia mais feliz do ano. Porque entre tantas coisas boas e belas, foi quando Deus quis me trazer a vida (e continua me dando VIDA).
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Quantas pessoas estiveram nessa órbita desde que a vida me tocou? Meus pais, irmãos, médicos, babás, tias, primos, amigos, colegas de classe, professores, amores… Tanta gente conviveu de algum modo, em alguma fase e contribuiu para o que sou hoje.
É por essas relações que eu sou grata! Pois não faria nenhum sentido SER se não pudesse encontrar e conviver com pessoas tão ÚNICAS. ❤️
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Hoje agradeço a Deus e a cada pessoa que de algum modo esteve ou ainda está na minha vida. 🥳
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